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História de Amor: "Ela era um exemplo a não ser seguido", diz Carla Marins sobre Joyce


A atriz Carla Marins, afastada da TV há anos, deu uma entrevista sobr eo retorno da novela História de Amor, nesta semana na Globo. A trama, de 1995, é reapresentada em edição especial em homenagem a Manoel Carlos, novelista que trata o Parkinson e está afastado da vida pública há anos. "Ela era um exemplo a não ser seguido", conta a atriz que viveu Joyce, filha de Helena (Regina Duarte).

A novela aborda através da personagem a gravidez na adolescência e a rebeldia dos jovens. Marins tinha 27 anos na época e foi escalada para viver uma jovem 10 anos mais nova: "Com muitas cenas fortes de embate e emoção com a mãe, ele precisava de uma atriz experiente para o papel", relembra.

Confira a entrevista completa:

Qual foi a sensação ao saber que 'História de Amor' iria voltar no 'Edição Especial'?
CARLA MARINS: Fiquei muito feliz com a reexibição de 'História de Amor', vejo como uma homenagem da Globo ao Maneco, por sua contribuição inestimável para a teledramaturgia brasileira e pelos seus 92 anos. Tenho uma enorme admiração e gratidão por ele.

O que esse trabalho representa na sua carreira?
CARLA MARINS: Sem dúvida foi um marco, em uma década de ótimas tramas na TV brasileira. Mães me paravam na rua pra falar sobre a rebeldia da Joyce, ela era um exemplo a não ser seguido (risos).

Como era fazer as cenas de conflito entre Joyce e a mãe? Considerava um desafio desse trabalho?
CARLA MARINS: Joyce foi um desafio para mim quando me vi escalada pelo diretor artístico Paulo Ubiratan para viver essa adolescente de 17 anos que engravida do primeiro namorado, do alto dos meus 27 anos na época. Com muitas cenas fortes de embate e emoção com a mãe, ele precisava de uma atriz experiente para o papel.

E como foi o processo de criação da personagem, especialmente para interpretar uma jovem grávida?
CARLA MARINS: Trabalhamos com afinco na composição da Joyce pra ser o mais verossímil possível. Engordei um pouquinho porque já começava a trama grávida, cortei o cabelo e fazia cachinhos para parecer mais menina. No entanto, ao estudar as cenas sentia uma enorme facilidade devido ao texto do Maneco. Ele vinha realmente pronto, era uma adolescente falando, reagindo, tudo absolutamente coerente.

Quais as lembranças que guarda dos bastidores de gravação e do convívio com o elenco?
CARLA MARINS: Os bastidores eram ótimos, muito trabalho, muito texto. O diretor-geral Ricardo Waddington era detalhista e perfeccionista na direção, tinha muita troca entre os atores, nos divertíamos e conversávamos muito. 

E quais são os seus próximos projetos? Algo que possa adiantar?
CARLA MARINS: Estou com projetos no teatro e cinema, mas ainda embrionários. Essa década que estou vivendo, dos 50, é muito interessante para avaliar o caminho percorrido e traçar novos desafios. Estou arrumando “a casinha” (cabeça e corpo) pra viver com autenticidade e vigor as próximas décadas que virão.

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